terça-feira, 23 de setembro de 2008


¨Corrida Contra o Tempo¨

A medicina derruba a noção de que se deve diminuir o ritmo dos exercícios depois dos 50 anos. Correr com intensidade é parte da receita para uma velhice com qualidade de vida.

O aumento da longevidade é um fenômeno mundial que impõe uma série de desafios, como melhorar a qualidade de vida durante a velhice. Um grupo de médicos da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, acaba de dar uma colaboração nesse sentido. Na semana passada, eles divulgaram uma pesquisa elaborada ao longo de duas décadas que aponta a corrida como um ótimo aliado para retardar as conseqüências nefastas do envelhecimento. Os pesquisadores investigaram ainda se os riscos de lesões musculares e nas articulações, comuns entre corredores, representam uma ameaça aos benefícios que o exercício pode oferecer a quem tem idade avançada. A probabilidade de lesões no grupo de corredores, mostra a pesquisa, é compatível com a de pessoas que não correm. "Um dos maiores entraves à prática de corrida por pessoas mais velhas é a crença equivocada de que esse exercício é desgastante demais para o organismo de quem já passou da faixa dos 50 anos", disse a VEJA o médico americano James Fries, especializado em doenças reumáticas e envelhecimento, um dos autores do estudo. De acordo com a pesquisa, pessoas acima de 50 anos que praticam corrida regularmente vivem mais e desfrutam uma qualidade de vida melhor na velhice (veja o quadro). Segundo os pesquisadores, tais benefícios valem também para outros exercícios aeróbicos vigorosos, como pedalar e caminhar em ritmo acelerado, principalmente quando se provoca o suor e o coração trabalha perto de 85% de sua freqüência cardíaca máxima.
Para chegar a tais conclusões, os pesquisadores americanos acompanharam 961 pessoas que tinham entre 50 e 72 anos de idade no início do estudo, em 1984. Os participantes foram divididos em dois grupos. Um deles era formado por pessoas que corriam, em média, quatro horas por semana – tempo que encolheu para 76 minutos semanais no final da pesquisa. O outro grupo era composto de sedentários ou praticantes de atividades físicas leves ou moderadas. Ao longo das duas décadas seguintes, com o aumento da idade dos participantes, ambos os grupos registraram um acréscimo nos índices de fragilidade física para o desempenho de tarefas cotidianas. Entre aqueles que praticavam corrida, a incapacitação apareceu, em média, dezesseis anos mais tarde. As taxas de mortalidade relacionadas a algumas das principais causas de óbito entre idosos, como distúrbios cardiovasculares e neurológicos, câncer e infecções, também foram maiores entre os não-corredores. A questão que aflige muitos corredores tardios é a quantidade de exercícios para não incorrer em exageros. Responde o médico James Fries, de Stanford: "Se a pessoa não tiver dores, não existe um limite máximo. A maioria dos benefícios é obtida com três horas semanais de corrida, distribuídas em meia hora diária, seis dias por semana". Correr melhora a capacidade cardiorrespiratória. Além disso, o impacto dos pés contra o solo ajuda a fixar o cálcio nos ossos e, dessa forma, é um bom auxiliar na prevenção da osteo-porose. A doença, que deixa os ossos fracos e quebradiços, atinge 200 milhões de pessoas no mundo, 10 milhões delas no Brasil. Recomenda-se associar corrida a exercícios de força e alongamento, para fortalecer a musculatura e diminuir os riscos de lesão. "Depois de ter um estiramento muscular enquanto corria, aprendi a não deixar de fazer o aquecimento e a musculação", diz o dentista paulista Benedicto Bassit, 71 anos, que pratica corrida regularmente há quinze. Bassit diz que a corrida é uma parte indispensável de sua rotina. "Casei há um ano e minha mulher, apesar de ser mais nova que eu, não corria. Eu disse que só casaria se ela também começasse a correr. Funcionou", conta.

A corrida se popularizou muito no Brasil na última década. A Corpore, o maior clube de corredores de São Paulo, registrou aumento de 311% no número de cadastros nos últimos cinco anos. A modalidade conquista adeptos, principalmente, porque proporciona resultados rápidos. "Começar a correr desencadeou uma série de mudanças nos meus hábitos de vida. Fiz novos amigos, passei a me alimentar melhor e ter um sono reparador", diz o engenheiro paulista Sergio Bertocco, de 50 anos, que corre entre uma e duas horas cinco vezes por semana. Ficou para trás o tempo em que pessoas na idade de Bertocco recebiam orientação médica para moderar nos exercícios daí para a frente.






sexta-feira, 21 de março de 2008

Olimpismo

¨Esporte¨ Um estilo de vida...

Quem nunca praticou esportes ou algum tipo de atividade física? Caminhar, correr, jogar bola, e fazer ginástica. Cada vez mais a atividade física está presente no nosso dia-a-dia, seja como lazer, esporte recreativo, ou de competição.
Estão mais do que comprovados os benefícios que a atividade física proporciona para o corpo e para a mente. Promove uma melhor condição orgânica no indivíduo, permitindo uma forma de vida mais saudável.
No lazer, aquela “pelada” com os amigos, além de ser uma atividade esportiva, possibilita o convívio social e serve como exercício dos princípios básicos do esporte, tais como o respeito às regras, aos adversários, à cor, raça e religião.
Além disso, o esporte favorece a integração e até a reintegração social, possibilitando a inserção de jovens no meio social, servindo como importante suporte de cidadania. O esporte também possibilita desenvolver o sentido de coletividade, elemento importante para o convívio social.
Não importa se você não salta como a Daiane dos Santos, ou não, corre como o Vanderlei Cordeiro, mas se você está na frente da telinha, torcendo pelos nossos ídolos do esporte, ou assistindo ao vivo e a cores a performance dos atletas, você também está presente naquela disputa. Naquele momento, a sua torcida é uma extensão do que acontece nas pistas, quadras, campos e piscinas.
Ela resume esta magia que o esporte possui, capaz de unir pessoas de diferentes culturas e classes em torno de algo comum, que nos aproxima, emociona e faz sonhar.
Esta publicação, produzida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, visa apresentar a história do esporte e situar o leitor nesta trajetória olímpica de milhares de anos, permitindo o entendimento de conceitos relacionados à cultura esportiva.
Apresentaremos também curiosidades relacionadas ao esporte de competição, onde se enfatiza a performance e o alto rendimento, mencionando ainda as possibilidades do esporte democrático e inclusivo.
Nossa proposta é incentivá-lo(a) a manter um estilo de vida saudável. Lembre-se: esta “receita” é recomendada para todas as idades, sem contra-indicações.
A origem dos Jogos Olímpicos: Embora não seja possível precisar com exatidão quando os Jogos Olímpicos foram criados, os primeiros registros oficiais de sua existência datam de 776 Antes de Cristo. Os Jogos eram celebrados em Olímpia, localizada na base do Monte Olimpo, na Grécia. Dentre os vários jogos nacionais gregos, os Jogos Olímpicos eram os mais importantes e celebrados em homenagem a Zeus, maior divindade do Olimpo, segundo a mitologia grega. Mensageiros anunciavam os Jogos por toda a Grécia e as disputas reuniam atletas e espectadores.
Os vencedores recebiam coroas de ramos de oliveiras e homenagens em suas cidades. Os Jogos aconteciam a cada quatro anos e, durante suas realizações, as guerras e demais batalhas ficavam suspensas.
Apenas os cidadãos livres e natos que estivessem inscritos para a competição podiam participar dos Jogos Olímpicos. Os atletas treinavam em suas cidades de origem durante os quatro anos de intervalo entre os Jogos Olímpicos. Este período era denominado Olimpíada. No entanto, a 60 dias dos Jogos, todos os atletas se concentravam na cidade de Elis, onde passavam a se dedicar integralmente à sua preparação física.
A participação dos atletas era estabelecida por um código rígido de conduta e qualquer infração era punida com rigor. As mulheres eram proibidas de assistir as disputas, e as que fossem casadas corriam o risco de serem condenadas à pena de morte caso fossem flagradas nos locais de competição.
A vitória nos Jogos Olímpicos consagrava o atleta e proporcionava glória também à sua cidade de origem.
De acordo com os registros oficiais, a celebração dos Jogos Olímpicos durou até o ano de 394 Depois de Cristo, quando, por questões religiosas, foi banida pelo Imperador Teodósio, de Roma.
Os Jogos Olímpicos da Era Moderna:
A celebração dos Jogos Olímpicos ficou adormecida por 1500 anos. Seu renascimento, já na Era Moderna, aconteceu graças aos esforços do pedagogo e esportista francês Barão Pierre de Coubertin. Disposto a reformar o sistema educacional da França, Pierre de Coubertin viu no esporte, sobretudo nos ideais olímpicos gregos, uma fonte de inspiração para o aperfeiçoamento do ser humano.
Em 23 de junho de 1894, durante um congresso de educação e pedagogia, Coubertin defendeu a criação de um órgão internacional que unificasse as diferentes disciplinas esportivas e que promovesse a realização, a cada quatro anos, de uma competição internacional entre atletas amadores, ampliando para o mundo o que já havia ocorrido na história do Estado grego.
Neste dia era formado o Comitê Olímpico Internacional, e ficou decidido que os I Jogos Olímpicos da Era Moderna seriam celebrados em Atenas dois anos depois, em 1896. Estava criada também a concepção moderna do Olimpismo, filosofia que sintetiza a relação amigável entre as pessoas de diferentes países a partir do esporte. Assim como na Antiga Grécia, os Jogos Olímpicos acontecem a cada quatro anos. Hoje, a base dos Jogos Olímpicos é formada pelo esporte, cultura e meio-ambiente. A última edição foi realizada na cidade grega de Atenas, em 2004. Os próximos Jogos Olímpicos de Verão acontecerão em Pequim, em 2008.
Há também os Jogos Olímpicos de Inverno, que passaram a ser disputados a partir de 1924. O intervalo de realização também é de quatro anos, mas de forma alternada com os Jogos Olímpicos de Verão. Como exemplo, em 2006 os Jogos Olímpicos de Inverno foram disputados em Turim, na Itália.
Tome Nota: OLIMPÍADA NÃO CORRESPONDE Á REALIZAÇÃO DOS JOGOS OLÍMPICOS, E SIM AO INTERVALO ENTRE CADA UMA DESSAS EDIÇÕES. NESTE MOMENTO, ENTRE OS JOGOS OLÍMPICOS DE ATENAS, EM 2004, E OS JOGOS QUE ACONTECERÃO EM PEQUIM, EM 2008, VIVEMOS UMA OLIMPÍADA.
A escolha da sede olímpica acontece em votação pelos membros do Comitê Olímpico Internacional. A eleição da cidade vencedora é feita 7 anos antes da realização do evento.
O Barão Pierre de Coubertin:
Pierre de Fredy nasceu em Paris, no dia 1º de janeiro de 1863. Era descendente de uma família próspera e nobre, cujos antepassados haviam recebido do Rei Luís XI, em 1471, o título da nobreza francesa.
Mais tarde, em 1567, um de seus ascendentes adquiriu uma grande propriedade nos arredores de Paris chamada Senhorio de Coubertin, fazendo com que o nome da localidade passasse a ser adotado pela família.
Formado pela Universidade de Ciências Políticas, mas movido por seu ideal pedagógico, Pierre de Coubertin optou por se dedicar à reforma do sistema educacional do seu país.
Foi assim que em 1892 apresentou durante uma conferência na Universidade Sorbonne, em Paris, o estudo sobre “Os exercícios físicos no mundo moderno”. Entretanto, seu ideal havia sido plantado e dois anos depois, no mesmo recinto, o projeto era aceito pelos congressistas. Estava criado o Comitê Olímpico Internacional, que teve como primeiro Presidente o grego Demetrius Vikelas, entre 1894 e 1896. Na época, a proposta era que o Presidente do COI fosse um representante do país que sediasse os Jogos Olímpicos seguintes. Porém, a partir de 1896 o próprio Barão Pierre de Coubertin assumiu a Presidência do COI, cargo no qual permaneceu até 1925.
Tome Nota:
BERÇO DOS JOGOS OLÍMPICOS DA ANTIGÜIDADE, OLÍMPIA É TAMBÉM A SEDE DA ACADEMIA OLÍMPICA INTERNACIONAL. FOI CRIADA EM 16 DE JULHO DE 1961, E É ONDE ESTÃO CONCENTRADAS AS PRINCIPAIS OBRAS E ESTUDOS SOBRE OS VALORES OLÍMPICOS.
O Comitê Olímpico Internacional:
Criado em 23 de junho de 1894 pelo Barão Pierre de Coubertin, o Comitê Olímpico Internacional é uma organização não-governamental e sem fins econômicos.
Com sede em Lausanne, na Suíça, o COI é a entidade máxima do esporte mundial. Reúne 203 Comitês Olímpicos Nacionais, entre eles o Brasil, inúmeras Federações Internacionais Esportivas. Sua missão é promover o Olimpismo e o Movimento Olímpico Internacional, fazendo do esporte um meio de aproximação e congregação entre os diferentes povos, raças e religiões.
O COI é o responsável pela realização dos Jogos Olímpicos de Verão e dos Jogos Olímpicos de Inverno.
É regido pela Carta Olímpica, documento que contém os princípios fundamentais do Olimpismo, define a organização e funcionamento do Movimento Olímpico, e fixa as condições para a celebração dos Jogos Olímpicos.
TOME NOTA:
AO RESPEITAR AS REGRAS E OS ADVERSÁRIOS, E AO FAZER DA DISPUTA ESPORTIVA UMA OPORTUNIDADE PARA O ENGRANDECIMENTO DO ESPÍRITO, VOCÊ ESTARÁ PRATICANDO O OLIMPISMO.
O OLIMPISMO:

É uma filosofia de vida que utiliza o esporte para a formação de uma consciência pacifista, democrática, humanitária, cultural e ecológica por intermédio da prática esportiva.
O Olimpismo atua como proposta de estabelecer a cordialidade nas relações internacionais, tendo como objetivo um mundo melhor.
Os ideais do Olimpismo são: a participação em massa; a educação por intermédio do esporte; a promoção do espírito coletivo, do intercâmbio cultural e da compreensão internacional; e a busca pela excelência.
OS SÍMBOLOS OLÍMPICOS:
OS AROS – Nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho, interligados sobre um fundo branco, os aros olímpicos foram idealizados em 1913 pelo Barão Pierre de Coubertin. Os aros representam a união dos cinco continentes e pelo menos uma de suas cinco cores, aplicadas sobre fundo branco, está presente na bandeira de cada um dos Comitês Olímpicos Nacionais vinculados ao COI.
É a principal representação gráfica dos Jogos Olímpicos e a marca do próprio Comitê Olímpico Internacional. A marca do Comitê Olímpico Brasileiro une os aros olímpicos à Bandeira Nacional.
*O LEMA – Citius, Altius, Fortius (que em grego significa o mais rápido, o mais alto, o mais forte). Esta definição foi criada pelo Padre Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin, e serve de lema do ideal olímpico.
*A TOCHA – Na concepção moderna dos Jogos Olímpicos a tocha olímpica foi idealizada pelo Barão Pierre de Coubertin, que se baseou nos diversos significados históricos do fogo na antigüidade para incluí-la no cerimonial olímpico. Na Grécia Antiga, por exemplo, as tochas serviam para conduzir a chama do fogo sagrado de um altar para outro. O fogo era tido como um elemento purificador.
Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna a tocha olímpica é transportada por atletas e cidadãos comuns de diferentes países até o local da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.
Durante a competição ela permanece acesa em uma pira, no Estádio Olímpico, sendo apagada ao final da cerimônia de encerramento. Desde que foi criada para os Jogos Olímpicos de 1936 (Berlim) seu ritual se transformou em um dos momentos mágicos dos Jogos Olímpicos.
A tocha olímpica ganha um novo desenho e forma a cada edição dos Jogos Olímpicos, já que a cidade-sede da competição pode adicionar um elemento característico do país sede.
AS MEDALHAS :
A medalha olímpica de premiação (ouro, prata e bronze) deve ter pelo menos 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura, sendo que a medalha para a primeira colocação deve conter, obrigatoriamente, no mínimo 6g de ouro puro. Além disso, todos os atletas e oficiais que participam dos Jogos Olímpicos recebem uma medalha de participação oferecida pelo Comitê Organizador da competição.
OS ESPORTES:
A fim de evitar o gigantismo dos Jogos Olímpicos, o que poderia tornar inviável a organização dos mesmos, o Comitê Olímpico Internacional vem limitando o número de participantes nesta competição. Como exemplo, para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 a entidade estabeleceu que o número máximo de atletas não deve ser superior a 10.500. Em conseqüência disso, mas embora não seja uma regra, para um esporte, modalidade, ou prova ser incluído no Programa Olímpico, este deve ocupar o número de vagas de algum outro esporte, modalidade ou prova que tenha deixado o Programa.
A decisão de quem entra ou sai do Programa dos Jogos Olímpicos é tomada em votação pela Sessão do COI, a partir de análises técnicas do esporte, modalidade ou prova.
Para ser incluído no Programa dos Jogos Olímpicos um esporte deve obedecer alguns critérios, a saber: ³ para os Jogos Olímpicos de Verão ser praticado por homens e mulheres, a saber: no mínimo em 75 países e quatro continentes, no caso dos homens; e no mínimo em 40 países e três continentes, no caso das mulheres. ³ para os Jogos Olímpicos de Inverno ser praticado no mínimo em 25 países de três continentes, sem distinção entre homens e mulheres. ³ aplicar o controle de doping pregado pelo Movimento Olímpico e também realizar este controle fora das competições, de acordo com as regras vigentes. ³ os esportes serão admitidos no Programa Olímpico pelo menos sete anos antes dos Jogos Olímpicos em questão.
O BRASIL NOS JOGOS OLÍMPICOS:
A primeira participação do Brasil em Jogos Olímpicos ocorreu em 1920, em Antuérpia, na Bélgica. Foi quando o militar Guilherme Paraense conquistou, no Tiro Esportivo, a primeira medalha de ouro para o país. Desde então o Brasil já participou de 19 edições dos Jogos Olímpicos de Verão. A exceção foi em 1928, ano em que o país não esteve representado. ³ Até hoje o Brasil já conquistou 76 medalhas, sendo 17 de ouro, 21 de prata e 38 de bronze. ³ A Vela é o esporte que mais medalhas conquistou para o país, num total de 14. ³ Adhemar Ferreira da Silva (Atletismo), Torben Grael, Marcelo Ferreira, Robert Scheid (Vela), Giovane Gavio e Maurício Lima (Vôlei), são os atletas brasileiros bicampeões olímpicos da história do país.
O velejador Torben Grael é o atleta brasileiro que mais medalhas olímpicas conquistou, em um total de 5 medalhas. ³ A primeira atleta da América Latina a competir nos Jogos Olímpicos foi a nadadora brasileira Maria Lenk, em 1932 (Los Angeles).
Os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, marcaram as primeiras medalhas olímpicas femininas da história do esporte brasileiro. Jacqueline e Sandra Pires ficaram com o ouro no Vôlei de Praia, derrotando na final a também dupla brasileira formada por Mônica e Adriana, que ficou com a prata. No Basquete, a Seleção Feminina conquistou a medalha de prata e no Vôlei o Brasil ficou com a de bronze.
PEQUIM 2008:
A próxima edição dos Jogos Olímpicos, em 2008, acontecerá em Pequim, capital da China. Com grande importância histórica, a cidade de Pequim vem se preparando para receber milhares de atletas e turistas para o período de 8 a 24 de agosto de 2008. Pequim foi eleita sede dos Jogos Olímpicos de 2008 no dia 13 de julho de 2001, derrotando as cidades de Istambul (Turquia), Osaka (Japão), Paris (França) e Toronto (Canadá), em eleição realizada pela Sessão do Comitê Olímpico Internacional em Moscou, na Rússia.
Como preparação para os Jogos Olímpicos de 2008, 11 dos 31 locais de competição estão sendo construídos, incluindo o Estádio Olímpico e a Vila Olímpica. Outras 11 instalações temporárias serão construídas para a competição. O Plano Olímpico de Pequim combina esporte, cultura, e proteção ao meio-ambiente.
O DIA OLÍMPICO:
O Dia Olímpico é comemorado em 23 de junho, e marca o aniversário da fundação do Comitê Olímpico Internacional, em 1894. A data é comemorada em vários dos países cujos Comitês Olímpicos Nacionais são vinculados ao COI, inclusive o Brasil. O Dia Olímpico consiste numa oportunidade de difusão do esporte, de forma a incentivar a prática esportiva.
Na ocasião, são desenvolvidas atividades de âmbito comunitário, envolvendo pessoas com faixas etárias diversificadas e com diferentes níveis de habilidade física e motora.
Nesta ação, valoriza-se a dimensão informal do esporte, como sendo uma atividade de tempo livre, mas ao mesmo tempo proporcionando a descoberta de valores como a autoconfiança, a responsabilidade, o respeito às regras e aos adversários e o trabalho em equipe.
Em nosso país, a Corrida do Dia Olímpico faz parte das comemorações da Semana Olímpica, um conjunto de atividades esportivas e culturais promovidas pelo Comitê Olímpico Brasileiro. As comemorações pelo Dia Olímpico têm por objetivo promover o Olimpismo e o Movimento Olímpico em todo o mundo.